Confira os Bootlegs da Tour Fora do Eixo que passou por bauru no dia 28/10, compondo a 6ª edição da Noite Fora do Eixo.
Versões ao vivo da Noite Fora do Eixo 6
Confira os Bootlegs da Tour Fora do Eixo que passou por bauru no dia 28/10, compondo a 6ª edição da Noite Fora do Eixo.
Fora do Eixo 8
Videocobertura - Noite Fora do Eixo #7
E-Colab na produção audiovisual da estréia do #CineOuroVerde
Veja abaixo como foi a estréia.
Rock do Bem 6 No Jack Pub
As bandas Madra, Seattle Dead Idols, Supersonica e The Almighty Devildogs se apresentaram no Jack Pub na sexta edição do Rock do Bem
Mais que pipoca, cinema é inclusão social
SUPERSÔNICA - Noites fora do eixo #7
Cineclube Ouro Verde
Uma hora antes do que estava marcada a sessão, as crianças já começaram a se reunir na sede do Cine Ouro Verde para a inauguração do cineclube. Entusiasmadas, elas não se importavam com o fato do filme escolhido ter sido “Lula, o Filho do Brasil”, que não se trata de um tema infantil e não é tão interessante pra idade; foram as primeiras a chegar e se acomodar nas cadeiras da sede.
O projeto é uma parceria do Ministério da Cultura e da Rede Fora do Eixo, que está sendo desenvolvido em Bauru, no bairro Ouro Verde, pelo Enxame Coletivo. Ele visa difundir a cultura do cinema, levando cineclubes para lugares onde a população local normalmente não tem acesso.
A participação dos moradores foi acima do esperado por quem estava coordenando o evento; todos os 60 lugares que o local tinha capacidade de suportar foram ocupados. E, depois que as expectativas da estréia do cineclube foram superadas, a coordenação do Ouro Verde 100% Arte espera que todos possam usufruir do projeto, mas acredita numa mudança natural da faixa etária que freqüentará as sessões do Cineclube Ouro Verde para um público mais velho.
Os residentes do Ouro Verde sabem da importância que é ter um cinema no bairro, eles desenvolvem há oito anos no local o projeto Ouro Verde 100% Arte, oferecendo atividades como capoeira, sala de leitura, aula de bateria e percussão. A intenção do projeto é que cada vez mais a população local tenha contato com a cultura e que isso aconteça desde cedo, atraindo, principalmente, crianças e adolescentes para a arte.
E-Colab faz cobertura de inauguração do projeto #CineOuroVerde
A Caixa do Macaco e a Ansiedade Analgésica
Por Laís Semis
A banda INI, de Sorocaba, trouxe a tour “A Caixa do Macaco”, segundo trabalho da banda, para a Noite Fora do Eixo #7, no Jack Music Pub. Visualmente saídos dos anos 90, o INI tem algo de psicodélico exalando em suas canções. Os músicos são dominados pelo som que produzem; serenidade e agitação se alternando em menos de minutos. Os momentos de calmaria quase sempre antecediam os cabelos esvoaçantes e os corpos agitados e pulsantes no palco, assim como as composições incendiárias que tomavam conta dos instrumentos.
Pouco antes de terminarem de se apresentar, o guitarrista se limitou a tocar no palco; desceu o degrau que os separava do público e ficou de frente para os seus companheiros de banda, enquanto tocavam uma última música.
“When you learn to wait for the sun, you learn to feel the pain, you learn to wait for the sun, you learn what is insane?”, com letras em português e em inglês, a Supersônica, de Bauru, mostrou que sua ansiedade analgésica de querer mais rock’n’roll tem raízes heavy metal, mas não só; elas também passam por Mutantes e dão um salto para os Strokes, captando influências carregadas por todos os seus integrantes e as deixando fluir, de modo que a casa toda pudesse sentir nos ossos suas batidas intensas e devastadoras.
Noite Fora do Eixo 6
Com vocês: Falsos Conejos e Joseph Tourton
Captação: Eduardo Porto e Diogo Azuma
Edição: Leonardo Portes
Fotos Noite Fora do Eixo #6: Almighty e Joseph Tourton
Dentro do Eixo
Feixes de luzes coloridas iluminam a platéia, círculos dançantes são projetados no chão enquanto a luz negra destaca o que não tinha cor. A Noite Fora do Eixo #6 rolava envolvida pelas paredes de tijolos à vista coberta por quadros em preto e branco de dezenas de roqueiros, a maioria deles vivos apenas em lendas, memórias, discos, vídeos e papel. Jack Daniel também se encontrava enquadrado na parede.
E ainda no Jack Music Pub, eletrizado, baixista e platéia continuam pulando pelo palco e os acordes ecoando insanamente noite a fora, eixo a dentro.
Entrevista: Jennifer Lo Fi
Último dia do SEDA no Automóvel Clube
Exibição de curtas no Automóvel Clube
Música no SEDA!
A banda “Graveola e o Lixo Polifônico” veio de Belo Horizonte-MG, para mostrar seu som cheio de Po-ro-pó-pó aqui em Bauru.
O grupo não estava completo, pois três integrantes não puderam vir. Fato que não influenciou muito, pois os quatro músicos que vieram botaram fogo no palco do “Jack Pub” para uma platéia que, aos poucos, começava a se esquentar.
Violão e pandeiro, contra-baixo e panela, guitarra e algum brinquedo...Eram inúmeras as brincadeiras que se ouvia...
Como, quando a genial Flora Lopes tocava e brincava com seus instrumentos, vindos de outro contexto para compor esse lixo polifônico...
Esse lixo polifônico, que é um lixo cheio de materiais reciclados, muitos provenientes do universo Pop e reaproveitados de forma consciente (ou insana).
Samba, ironia
Cho-ro-ró,
Mambo, psicodelia.
Improviso, tra-lá-lá.
Recentemente, eles lançaram um EP (7”) em vinil, com as faixas “Benzinho”, “Insensatez” e “As Aventuras de Dioni Lixus (quarto 417)”. Esse disco, e outros materiais estão disponíveis para download no site da banda ( HYPERLINK "http://www.graveola.com.br" www.graveola.com.br).
Luiz Gabriel, José Luiz, Marcelo, João Paulo, Bruno, Yuri, Rafa, Bozo, Luiza e Bernard são os outros músicos que compõem a banda.
Punk rock e...
“Pára, continua. Pára, pára, continua...”
A platéia gritou “continua!”.
Infelizmente, eles pararam, mas a festa continuou...
Era a vez do “Norman Bates e os Corações Alados” subir ao palco.
Já familiarizado com o ambiente bauruense, Luis Paulo Domingues cantou mais uma vez suas viagens poéticas e inconseqüentes, acompanhado pelo som pesado e distorcido que vinha das guitarras de Bruno Bolsoni, do baixo de Fernando Papassoni, do piano elétrico de Dinho Papassoni e da bateria de Thiaguera.
Os delírios da banda bauruense foram acompanhados de forma calorosa pela platéia que cantou junto algumas das letras já conhecidas de longa data.
Em 2007, a banda, lançou seu disco de estréia intitulado “O Rock ´n roll destruiu minha vida” (disponível gratuitamente no site tramavirtual.uol.com.br/Norman). Disco, este, que é recheado de músicas intimistas, delirantes, viciantes...
A última a se apresentar foi o “Jennifer Lo-Fi”.
Bastante distorção e viradas poderosas foram as marcas deixadas no ar quando o Jennifer abandonou o palco e fechou a noite. Suas passagens melódicas e suaves flertavam muito bem com a agressividade e a força com que a bateria se impunha.
O banda é da cidade de São Paulo e vem se destacando dentro do cenário independente, sobretudo, na internet. Essa ferramenta é bem explorada pela grupo, que chegou até a realizar web-shows e costuma disponibilizar bastante material gratuito para download (myspace.com/jenniferlofi). Os próprios integrantes se conheceram através da rede.
O “Jennifer Lo-Fi é um projeto do produtor Manoel Brasil que foi responsável pela reunião dos músicos que são: Caio Freitas (guitarra), Luccas Villela (bateria), Sabine Holler (vocal), Gustavo Santos (baixo) e Filipe 'Miu' (guitarra e sintetizadores).
Era fim de noite. Nas paredes do Jack Pub, Bob Marley ainda fumava um e Frank Zappa ainda evacuava... O público começou a ir embora e, enquanto isso, os PCs da central de edição do Enxame Coletivo trabalhavam em ritmo acelerado e a cobertura colaborativa acontecia...
Por Bruno Ferrari.
Graveola e o Lixo Polifônico
Eles são mineiros, quietos, mas fizeram muito barulho na madrugada de Bauru.
A tarde do dia primeiro de Outubro virou noite em Bauru. Uma tempestade, com ventos de mais de 37 km/h assustou a população bauruense, que viu as lâmpadas da iluminação pública serem acesas em plena tarde, por conta da baixa luminosidade natural.
Sob a luz dos refletores. Foi este o cenário que acolheu quatro músicos mineiros: O vocalista e guitarrista Luis Gabriel, a percussionista Flora, o baterista Yuri e o baixista Bruno.
Estes quatro são apenas uma parte da "Família Graveola", que esteve desfalcada em Bauru, mas, animou o público no Jack Music Bar, na Duque de Caxias.
O show começou, mais ou menos, à 1 da manhã, mas antes de Coquetismo, Antes do Azul, Insensatez e Supra Sonho, os músicos do Graveola, na correria para se prepararem para o show, conseguiram um tempo pra bater um papo com quatro fãs, estudantes de jornalismo, que esperam que mais pessoas conheçam e cantem as músicas do Graveola.
A conversa começou com Yuri, o baterista, explicando que a banda surgiu na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, em 2004. Nas rodas de violão, o grupo tocava de clássicos da MPB a versões dos sucessos da música Pop. Só que, junto do violão, o chamado “Lixo Polifônico”, ou seja, copos, chaveiros, potes e até mesmo uma lixeira.
Das festas universitárias, para o cenário independente de Belo Horizonte. O Graveola comentou também como foi essa inserção no cenário independente, que, predominantemente, é dominado pelo rock. “A aceitação foi imediata, nunca houve nenhum tipo de hostilização, mesmo em festivais só com bandas de rock”, afirma Flora.
O “Barroco Beat”, uma brincadeira da própria banda, devido a necessidade imposta de rotular o som do grupo, já ganhou fãs do outro lado do Atlântico. Convidados a participar do Festival de Música Brasileira de Bolonha, a Família Graveola fez as malas e partiu rumo ao velho continente. Além da cidade italiana, Lisboa e Paris também fizeram parte dessa turnê europeia. “Em Lisboa foi onde tivemos uma resposta e uma aceitação mais bacana”, comenta Yuri. “Muito pela língua, muito pelo que eles conhecem de música brasileira”.