CACOFFONIA II | Achados e ex perdidos no Bosque

5 de março de 2012
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Texto e Fotos por Aline Antunes

Primeira semana de aula. Primeira semana de vida, gente, cidade, e de faculdade nova, tudo novo!

Durante quase todos os dias da semana o calor de Bauru continuava igual, mas, na quinta feira o clima na Unesp não poderia ter sido mais agradável.

Essa natural curiosidade misturada ao medo com que nós calouros chegamos faz com que cada novidade torne-se um grande evento. E o II Cacoffonia nos recebeu no maior astral possível, mostrando a cara da FAAC, da Unesp, da nossa nova vida.



E na expectativa pelo início das oficinas e a chegada das bandas no festival, a galera já começava a se entrosar com uma playlist preparada com carinho.

O inicio de tudo se deu com a palestra “Universidade Pública”, sendo esse o primeiro contato de muitos ali presentes com a realidade do ensino superior público, e até mesmo com o movimento estudantil.

Um dos pontos que considero mais importante e que com certeza conseguiu abraçar os calouros presentes foi o levantamento do tema “DIÁLOGO”. Ressaltado por muito tempo, principalmente por Gabriel Maia, representante do Cacoff na Mesa. O tema leva consigo demais vias, como a necessidade crítica do comunicador social, o contexto da universidade pública, o tripé Extensão, Ensino e Pesquisa, a política na universidade, expansão do conhecimento, entre diversos outros.

As atividades, apresentações e intervenções iam acontecendo, e entre elas a II Mostra de Curtas. Os filmes apresentados foram desenvolvidos por alunos de Rádio e TV da própria Unesp. Foi um momento único, pois ao seu lado sentava-se o mesmo produtor ou ator que estava na tela, todos se deliciando com o que viam.

A melhor parte, que chamarei de Tarde Musical, foi acompanhada de lanches, sucos, refrigerantes e sorvetes, o que dava o charmoso ar de piquenique no Bosque, com música ao vivo!

A primeira banda a se apresentar invadiu o palco com seu psicodelismo e rock poético, era a Universo Elegante, com um repertório 100% autoral. Logo em seguida a tarde se encheu de swing com a banda Samanah, que mesclava suas músicas com as de Jorge Ben, Tim Maia e outros Brasucas. A noite caiu e a banda MegaZé encerrou o combo musical com seu repertório no melhor estilo indie, e muito bem escolhido, diga-se de passagem.

Em uma semana repleta de festas, trotes, pedágios e confusões, no Cacoffonia me senti realmente em casa e à vontade. Ser recebida num local agradável, com músicas que considero minhas, pessoas bonitas, pessoas legais, gente nova, gente estranha. Tudo isso me fez notar a diferença da vida em universidades distintas, e como a vivência na Unesp Bauru será boa, mesmo em meio a dificuldades.

Que nas próximas edições mais calouros presenciem e sintam esse astral presente no Cacoffonia, o festival pra quem chegou há pouco de fora, como eu. Aline A., 21 anos, bixete, unespiana.


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