Construindo a Matriz 4D

19 de outubro de 2012
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Por Laís Semis
Fotos por Fora do Eixo



Sob as instruções de Lala Deheinzelin, especialista mundial em Economia Criativa & Desenvolvimento Sustentável, os presentes da Oficina do 6º Festival Contato, em São Carlos, se depararam a imaginar um projeto-sonho, baseado em seus bancos de estímulo e traçar os passos de como viabilizá-los.

Entre espaços públicos mais coletivos, escolas com salas reduzidas e voltadas para novas formas de aprender, transformar a universidade em uma formadora de gestores de economia criativa possibilitando a passagem desse conceito para novas gerações, repensar a cidade e sua ocupação, os participantes da Oficina “Economia Criativa, Sustentabilidade e Possibilidades de Futuro” elencaram cinco projetos para trabalhar: moradia e ofício, outro aprender, cidade para pessoas, ativismo visual e a universidade como difusora de uma nova economia.

Trabalhando em grupos para que os recursos disponíveis pudessem ser somados e levando em conta recursos que não costumam ser considerados propriamente como recursos sócio políticos, sócio culturais, tecno-naturais e monetário-solidários (chamados de 4D - 4 dimensões da sustentabilidade), os participantes mapearam estruturas, espaços e equipamentos, porque “é preciso estudar os capitais pra poder convergir para a prática”, explica Lala. 

“A matriz 4D é uma lente através das quais podemos compreender, monitorar, avaliar e criar fluxos de trocas entre essas 4 dimensões” e qualquer um pode se utilizar da matriz. “Acreditar que é possível é a primeira coisa para viabilizar que aconteça”, continua. Observar os hardwares e softweres que estão disponíveis a níveis individuais e coletivos e reconhecer o valor do que é local e próprio, levar em conta o diferencial do que se está sendo produzido e se utilizar do que está a disposição são essenciais para se chegar aos resultados. “Recursos são potenciais e estes potenciais devem ser ativados para que possam gerar resultados”, Lala lembra, “e a palavra que mais é chave de futuro é colaborativo”.

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